Release CUB Médio Brasil - Maio/2016
Confira no nosso site (www.cbicdados.com.br), a publicação completa da Pesquisa Anual da Indústria da Construção divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Confira em nosso site (www.cbicdados.com.br) a atualização do nosso Boletim Estatístico, que contém um resumo de várias informações sobre o setor da Construção Civil.
Na reunião do Banco de Dados/CBIC que aconteceu no dia 12 de maio/16, durante o 88º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), a auditora fiscal da Receita Federal do Brasil, Ivanete Tânia Silva Gontijo Figueiredo, realizou a palestra "Regularização de obras (pessoa jurídica) no âmbito da Receita Federal do Brasil (CND de obras) incluindo a utilização da aferição indireta com base no CUB/m²".
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) participou da reunião do Banco de Dados/CBIC, que aconteceu no dia 13 de maio/16, durante a realização do 88º Encontro Nacional da Indústria da Construção Civil (ENIC), promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em Foz do Iguaçu (PR). Cimar Azeredo Pereira, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE e Maria Lúcia França Pontes Vieira, gerente de Pesquisa do IBGE, apresentaram a metodologia da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e os principais resultados para a Construção Civil.
A referida palestra e a apresentação da auditora fiscal da Receita Federal do Brasil estão disponíveis no link abaixo.
PIB da Construção Civil registrou, em 2015, a maior queda dos últimos 12 anos.
Diante de um cenário marcado por deterioração fiscal, incertezas políticas, baixo patamar de confiança, queda na produção, recessão econômica, desemprego elevado e crescente e inflação superior ao teto da meta (estagflação), a Construção Civil, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou queda de 7,6% em seu Produto Interno Bruto (PIB). É a segunda queda consecutiva na produção da Construção Civil no Brasil e mais expressiva desde 2003 (-8,9%). Em 2014 o setor já havia registrado redução de 0,9% em suas atividades. Assim, no biênio 2014-2015 o segmento, essencial para o desenvolvimento do País, registrou queda de inacreditáveis 8,43%.
Em 2015 a economia brasileira, de acordo com o IBGE, apresentou redução de 3,8% em seu PIB, a maior registrada na nova série histórica do indicador, iniciada em 1996. Considerando a série anterior o resultado do ano passado foi o pior dos últimos 25 anos. Somente em 1990 observou-se queda mais acentuada: -4,3%. Deve-se lembrar de que naquele ano o País passou por um grande confisco do Governo Collor, com a justificativa de enfrentar uma inflação superior a 1.600% ao ano.
Os indicadores nacionais em 2015 são assustadores. O País perdeu mais de 1,5 milhão de vagas com carteira assinada, a inflação, que encerrou o ano em 10,67% foi a maior desde 2002 (12,53%) e os juros (14,25% ao ano) atingiram o maior patamar de quase 10 anos. Isso sem falar na deterioração das contas públicas.
Os investimentos, essenciais ao desenvolvimento de qualquer economia, especialmente as emergentes, caíram 14,1% em 2015, demonstrando a fragilidade do País e a sua séria crise econômica. Com esse resultado a taxa de investimento encerrou o ano passado em 18,2%, abaixo do ano 2014, que foi 20,2%. Alguns estudos indicam que para o Brasil crescer de forma sustentada seria necessário uma taxa de investimentos de cerca de 25% do PIB.
A recessão deve continuar. A pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central, estima queda de 3,45% do PIB em 2016 e a inflação ainda superior ao teto da meta (7,57%). Assim, ainda não se vislumbra no curto prazo reversão do cenário desalentador que tomou conta do País.
Deve-se destacar que a retomada da economia precisa contar com o retorno da confiança dos empresários e de consumidores. Somente dessa forma será possível uma retomada dos investimentos. Entretanto, para que isso aconteça é preciso de estabilidade macroeconômica. É preciso uma sinalização efetiva de que a economia voltará ao seu rumo com inflação controlada e contas públicas equilibradas. Sem o retorno da confiança, o País não assistirá o seu desenvolvimento.
Em Janeiro/16, o custo médio da construção no País (CUB Brasil), calculado e divulgado pelo Banco de Dados da CBIC, aumentou 0,53%. Neste mês, a Região Sul e a Região Nordeste registraram as maiores altas, sendo 0,94% e 0,74% respectivamente. As demais regiões (Centro-Oeste, Sudeste e Norte) apresentaram variações abaixo da média Brasil. Na Região Centro-Oeste, o Custo Médio variou 0,44%, na Região Sudeste 0,36% e na Região Norte 0,04%. Já o CUB desonerado médio cresceu 0,52% no período.